O trabalho remoto que não te deixa respirar
No trabalho remoto, a única transformação digital que interessa é transformar sua saúde mental em carne moída e seu trabalho em nissin-miojo.
No trabalho remoto, a única transformação digital que interessa é transformar sua saúde mental em carne moída e seu trabalho em nissin-miojo.
Uma sinopse bem realista do filme Oppenheimer (2023) cabe numa frase bem curta: são três horas de dramatização da estupidez humana. Quando os militares ou agentes políticos entram em cena, os diálogos são tão estúpidos que parece ficção. O único problema é que é tudo verdade. Estamos falando da quinta-essência da burrice, do suprassumo da ignorância.
A short synopsis of Oppenheimer (2023) fits into a short sentence: three hours of refined human stupidity. When military personnel or political stakeholders come into play, the dialogues are so absurd that they seem like fiction. Only problem is, as it turns out, it’s all very real.
A morte de Milan Kundera me trouxe à memória o quanto ele detestou a adaptação americana de ‘A Insustentável Leveza de Ser’, filme de 1988 baseado em seu livro de 1984.
Para manter o foco na falta de foco, gosto desta fotomemória ranzinza no distante e desfocado ano de 2008. Não é foto artística, acho que foto desfocada é foto desfocada, simples assim, mas há situações em que vale desfocar de propósito para dar esses efeitos interessantes.
Essa imagem do doguinho, o sempre imbatível e heróico vira-lata caramelo, tem 23 anos de idade e é a fotografia mais antiga que tenho guardada com cachorros aleatórios na rua.
Foram dez novos livros publicados em 2022, um recorde nestes seis anos de atividade da Editora Paradoxum e uma loucura total em termos de produção, organização, logística e gestão, principalmente gestão. Ao mesmo tempo, muita alegria em ver autores novos publicados e a satisfação de autores veteranos que ampliam o universo de público-leitor.
Moço, então é assim que se faz pipoca de cinema? Parece que é, porque eu também nunca tinha visto tão de perto uma máquina dessas. Foi somente a partir dessa pipoqueira que consegui colocar em prática o que eu “achava que entendia” sobre luz e fotografia noturna.
Jatobá, Sertão de Pernambuco, 2008. A malemolência desse doguinho no colo e uma nova trilha de informações sobre pessoas desaparecidas no Brasil.
Tenho me perguntado o que deveria fazer com meus 25 anos de arquivo fotográfico. Com bastante atraso, começo a publicar estas fotomemórias ranzinzas em formato de pequenas croniquetas sobre o contexto de algumas fotografias e o significado delas para mim.